Magistratura e direito alternativo
Na obra de Amilton Bueno de Carvalho Magistratura e Direito Alternativo o mesmo que é natural do Rio Grande do Sul é palestrante nacional e internacionalmente conhecido, a obra é composta de 137 páginas e dividida em seis partes que discute a alternatividade no direito, tema bastante popular já entre juízes e teóricos do meio jurídico, como também em círculos de discussão jurídica da internet. Assim como Amilton existem vários magistrados do Rio Grande do Sul que já participaram do pensamento da alternatividade e vêm acomodar uma nova problemática inevitável aos operantes do Direito no Brasil. Ele é conhecido como o fundador do movimento de Direito Alternativo no Brasil e é diretor de uma revista que trata do tema, atualmente aposentou-se como Desembargador do Rio Grande do Sul.
Assim ele começa o livro falando sobre o a Lei, o Juiz e o Justo. Aqui ele inicia a discussão de todas, criticando a lei, conceituando o que é justo, o papel do Juiz e mostra como os juízes atualmente se comportam nos tribunais, que em sua maioria, são muito positivados com relação as suas sentenças. A obra tem uma linguagem bem compreensível àqueles que já têm costume de ler, mas pode se tornar muito técnica em alguns instantes do texto para àqueles que nunca tiveram contato com manuscritos jurídicos, mas é possível com a ajuda de um dicionário entender a obra e fazer contextualizações com a atualidade, até mesmo emitir uma opinião crítica.
Na mesma conexão com o pensamento da lei, da justiça e do justo ele inicia suas palavras fundamentando os seus pensamentos nos autores clássicos como Karl Marx que deram o entendimento maior sobre a exploração burguesa e a opressão que o Estado impõe sobre o individuo. Igualmente a este, cita também o Althusser, Marilena Chauí, todos os autores que Amilton coloca no texto dão semelhantes pensamentos, seja histórico, sejam filosófico