Maersk
Enviada em 22 de fevereiro de 2011imprimir - enviar para um amigo A A.P. Moller-Maersk A/S, maior empresa de transporte marítimo de contêineres do mundo, assinou um contrato de US$ 1,9 bilhão ontem para comprar o que podem ser os dez maiores navios já construídos, reafirmando sua dominância num setor que continua a se recuperar rapidamente do forte declínio no comércio mundial registrado em 2009.
O pedido “modifica completamente o cenário do mercado de navios de contêiner”, disse Nam Sang-tae, diretor-presidente da Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co., a empresa sul-coreana que ganhou o contrato para entregar os dez navios até 2014. O acordo, que as duas empresas afirmam ser o maior na história da marinha mercante, inclui opção de adquirir mais 20 dos navios, que custam US$ 190 milhões cada.
Os novos navios terão 400 metros de comprimento, 59 metros de largura e 73 de altura, maiores do que os porta-aviões modernos e mais volumosos que um navio petroleiro. Cada um terá capacidade para transportar 18.000 contêineres de 20 pés, 2.500 a mais que os maiores navios do tipo atualmente em uso, que também integram a frota da Maersk.
Os navios serão usados para transportar cargas que vão de iPhones a leite em pó entre a Ásia e os portos de Roterdã, na Holanda, Felixtowe, na Inglaterra, e Bremerhaven, na Alemanha, os únicos do Ocidente grandes e profundos o bastante para acomodá-los. Os portos americanos são pequenos demais para acomodar navios tão espaçosos.
Observadores do setor já esperavam um novo pedido da Maersk, “mas nada tão gigantesco”, disse Axel Funhoff, analista do ING em Bruxelas.
As economias de escala proporcionadas pela presente geração de volumosos navios de contêiner motivou as empresas a começar a transportar novas categorias de produtos - commodities como trigo e milho e cargas volumosas como caminhões - dentro de contêineres, em vez de a bordo de outros tipos de navios.
A nova encomenda da Maersk,