Madre tereza de calcutá
Aos 13 anos, ouviu um jesuíta, que era missionário na Índia, dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: ser uma missionária. Apesar da pouca idade, procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”. Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De lá, foi enviada para a Índia, em 1931, a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling, no colégio das Irmãs de Calcutá.
Em maio de 1931 fez a profissão religiosa e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de “Teresa”. A escolha do nome foi em homenagem à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha. De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua dos votos em maio de 1937.
Após sair do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo. Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos