Madeira de Reflorestamento
Madeira de demolição é aquela advinda da demolição de alguma construção, como casas, barracões, paióis, tulhas etc., as quais eram construídas com madeiras nobres como peroba-rosa, aroeira, angico, entre outras. Tais madeiras já não estão mais disponíveis na natureza e, devido ao longo tempo de desenvolvimento, é inviável seu reflorestamento para uso comercial.
A madeira de demolição se tornou forma nobre de manifestação arquitetônica, seja na composição de interiores (móveis, painéis, etc.), seja no seu emprego em projetos de construção (portas, pisos, pergolados, etc.) e tem se tornado cada vez mais presente por sua beleza natural, sofisticação, personalidade, assim como por sua condição ecologicamente correta, uma vez que não é necessária a derrubada de uma única árvore em todo processo produtivo.
A madeira de demolição pode ser apresentada em quatro tipos de acabamento: o rústico, semirrústico, lisa ou maquinada e ainda a madeira com resto de tinta (policromia).
Rústico, preserva as ranhuras da madeira;
Semirrústico, passa por processo de diminuição de seus lanhos, mas sem os suprimir completamente;
Lisa ou Maquinada, se apresenta sem ranhuras, mas que não deixa de apresentar suas charmosas nuances e pequenas imperfeições próprias da madeira; Madeira com resto de tinta (Policromia), na qual se preserva a tinta original da construção demolida, sendo possível verificar uma variedade grande de cores em suas diversas camadas.
Amadeira de demolição pode ser empregada em: assoalhos, decks, painéis, janelas, moveis, pergolados, caminhos de jardins, portas entre outros. É crescente o número de profissionais conscientes, tanto no que diz respeito ao design, quanto à responsabilidade social, que se preocupam com o desmatamento e com o uso indiscriminado da madeira no Brasil.
Diante dessa mudança de comportamento e do incentivo ao uso de matérias primas sustentáveis a madeira de demolição é alternativa relevante para a preservação