Macroeconomia Brasileira
O texto inicia comentando sobre o fato de que o governo de Fernando Henrique Cardoso, responsável pela implantação do Plano Real, que estabilizou a moeda nacional não conseguiu cumprir toda agenda prevista em decorrência das dificuldades políticas enfrentadas em seu tempo. A partir de 1980, uma nova forma de pensar em mercado surgiu com base no advento da tecnologia da informação, que reformulou a maneira das negociações, pagamentos, logísticas, serviços, pós-venda, etc. Porém a forma de desenvolvimento do plano real e como ele foi concebido se baseavam mais no passado do que no próprio presente e futuro.
A jogada do Plano Real foi perfeita para o momento, pois estabilizou as inflações crônicas que assolavam o país e do qual a população não tinha mais paciência (e bolso) para continuar aguentando.
POR QUE O REAL ENVELHECEU
A revolução que a era da tecnologia causou no âmbito econômico foi impactante. O ato de comprar, vender e prestar serviços teve uma mudança no setor operacional em 15 anos como nunca antes na história. As empresas impuseram um novo modelo investimento e produtos e a indústria focou em sistemas eletrônicos, ao invés dos mecânicos. Carros, computadores, celulares, e todo e qualquer tipo de maquina foi se aprimorando para receber melhorias eletrônicas de controle e produção. O plano político e real de FHC não conseguiu entender essa mudança e apostava muito mais em uma política fiscal que ancorasse o câmbio. Automaticamente, a redução de alíquotas de importação em contrapartida com a indústria local despreparada, ineficiente e mecanizada não conseguiram concorrem com as indústrias estrangeiras, que forneciam melhores produtos com um dólar baixo (83 centavos) incentivou a importação de novos bens de consumo e de capital com mais tecnologia a um preço atrativo.
POR QUE O PLANO REAL PERDEU SUA EFICIÊNCIA
A diferença que existia entre a forma de fazer política econômica no Brasil e a mudança que acontecia