MACROAMBIENTE
FATORES SOCIAL
Inicialmente alguns pontos relativos ao cenário nacional, na questão do direito da criança e do adolescente, devem ser colocadas antecedendo ao início do relato da experiência.
Através da intensa participação de movimentos diversos pela mudança das regras no relacionamento social com a população infanto-juvenil, que educadores sociais, profissionais liberais, lideranças comunitárias, movimentos pelos direitos minoritários, magistrados, responsáveis por entidades governamentais e não-governamentais, sedimentaram uma doutrina brasileira de participação da sociedade no atendimento dos direitos de crianças e adolescentes. (Edson Sêda, 1991)
Só então, em 1990, 31 anos após a Declaração da ONU o Brasil conseguiu produzir um Direito da criança e do adolescente, fundado na participação popular e respaldado por lei federal que põe o Estado brasileiro a serviço dos que quiserem fazer valer os direitos declarados e tornados constitucionais, da família, da sociedade e do próprio Estado.(Edson Sêda, 1991)
É nesse contexto, junho de 1990, que surge em Salvador, o Centro Projeto Axé de Defesa e Proteção à Criança e ao Adolescente, idealizado e efetivado por Cesare de Florio La Rocca, um dos participantes da discussão nacional acerca das mudanças propostas.
ECONÔMICOS O Axé é uma organização não-governamental mantida em grande parte por recursos da iniciativa privada.
O Projeto Axé passa por uma situação nunca vista antes e hoje sobrevive graças a doações de empresários baianos e italianos. O Axé é mantido por 12 empresários da Bahia e um grupo de empresários italianos, no Axé Itália.
“Eles estão encaminhando doações para o Axé Brasil e isso é uma vergonha. O Brasil é a sexta economia do mundo e não pode socorrer as crianças”, disse o presidente e fundador do projeto Cesare La Rocca.
Embora conte com alguns poucos trabalhadores voluntários noventa por cento dos prestadores de serviço são remunerados. Artistas apoiadores já