macro e microporosidade
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Engenharia Agrícola
ENG 447 – Qualidade do Meio Físico Ambiental
Relatório de ENG 447
Macro e Microporosidade
Relatório apresentado como parte das exigências da disciplina ENG 447 – Qualidade de Meio Físico Ambiental do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV.
Matheus Antonucci Vieira - 65371
1. Introdução:
O solo apresenta como componente sólido os minerais que conferem as cores a eles. No entanto, entre os grãos de solo há espaços vazios denominados poros. O solo é constituído por grãos minerais de diferentes tamanhos. Esses minerais se agregam formando o que se conhece como estrutura do solo. Entre os agregados do solo formam-se poros. Do mesmo modo, a agregação dos grãos minerais de tamanhos distintos, geralmente, não forma uma massa coesa impermeável à água e ao ar. Assim, também há poros dentro dos agregados. Apesar de existirem poros de dimensões muito diferentes, é comum agrupá-los em duas classes principais de diâmetro: os microporos e os macroporos. Quando o diâmetro do poro for maior que 0,08 milímetros, diz-se que é um macroporo. Se o poro for menor ou igual a 0,08 milímetros, o poro é denominado microporo.
Os macroporos são, geralmente, os poros entre os agregados, enquanto os microporos são poros que estão dentro dos agregados. Por serem de maior tamanho, os macroporos permitem que a água da chuva ou de uma irrigação sofra ação da gravidade e, assim, sofra drenagem interna, ou seja, a drenagem que ocorre dentro do perfil do solo rumo à profundidade. Já os microporos, por serem menores, geralmente, são poros que retém, isto é, armazenam água. Parte desta água armazenada é utilizada pelas plantas para suprir suas necessidades fisiológicas.
Diante do exposto, fica evidente que solos com predomínio de macroporos como, por exemplo, as areias de praia, possuem drenagem interna excessivamente boa e rápida. Por esse motivo, ao deixarmos