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Segundo Mantega, as medidas adotadas pelo governo para impulsionar os investimentos já começam a surtir efeito. “Nós barateamos os investimentos, reduzimos a taxa de juros e o custo tributário para aumentar a competitividade das empresas”.
Uma das melhores notícias do ano, na avaliação do ministro, foi o bom resultado dos leilões de concessões, como o do campo de Libra, dos aeroportos de Galeão (RJ) e de Confins (MG) e de algumas rodovias. “As concessões funcionaram e deram certo. Elas significam investimentos em médio e longo prazo”, comemorou.
Na visão dele, a maior prova de confiança na economia está no interesse dos investidores externos. “Em novembro, por exemplo, entraram no Brasil US$ 8,33 bilhões. O país conta com o um dos maiores mercados de atração de investimentos externos diretos. Isso é sinal de confiança”, reforçou.
Crise internacional e PIB
Na avaliação sobre 2013, Guido Mantega afirmou que o ano foi de grandes desafios, pois havia a necessidade de superar as dificuldades trazidas pela crise internacional. Entretanto, os principais problemas foram vencidos, principalmente com relação à recuperação do Produto Interno Bruto (PIB).
“Terminamos 2012 com um crescimento fraco e tínhamos que imprimir um ritmo maior. Além disso, tínhamos o desafio de reduzir a pressão inflacionária, implementar as concessões e ampliar o volume de investimentos”, comentou o ministro.
Segundo o ministro, há cinco anos a economia internacional não contribuí, e de certa forma até atrapalha, um desempenho melhor da economia brasileira.Para ilustrar seu argumento, ele citou que o PIB mundial em 2013 só não vai ser o pior da série por causa de 2009.