Machado de assis
Machado de Assis era de origem humilde, freqüentou apenas a escola primária, pois precisou trabalhar desde a infância, perdeu a mãe muito cedo, pouco se sabe sobre sua infância e início da juventude.
Empenhou-se em aprender, mesmo sem ter acesso a cursos regulares, aprendeu francês, inglês e alemão, sempre como autodidata.
Trabalhou como tipógrafo na Imprensa Oficial, estreou na literatura com 15 anos, em 1855, com a publicação do poema “Ela”, na revista Marmota Fluminense.
Em 1869, casou-se com Carolina Xavier de Novais, uma senhora portuguesa de boa cultura com quem viveu até a morte.
Trabalhou como cronista, contista, poeta e crítico literário, assim foi reconhecido como intelectual. Como funcionário público alcançou alta posição e desfrutou de consideração social. Amparado por uma carreira burocrática o escritor pôde se entregar totalmente à vocação de ficcionista.
Sua obra foi variada e extensa, dela se destaca o Machado Assis contista e romancista. Essas podem ser divididas em dois grupos: Ao primeiro grupo pertencem Ressurreição, Helena, A mão e a luva, Iaiá Garcia, essas obras apresentam características do romance do século XIX. Sua obra Memórias Póstumas de Brás Cubas marcou o início do realismo no Brasil. Essa obra marcou o início do segundo grupo de produção. É a partir dessa obra que ele revela seu grande talento para a análise psicológica de personagens.
Machado de Assis tornou-se o contista mais excepcional da língua portuguesa e um dos poucos romancistas brasileiros de interesse universal. As suas mais representativas obras foram traduzidas para diversas línguas, nesse grupo incluem-se Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires.
Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia