Machado de Assis
Um dos maiores escritores da Literatura Brasileira e para alguns estudiosos ele é, simplesmente, o maior nome da nossa literatura.
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 no Rio de Janeiro e morreu na mesma cidade em 1908.
Mestiço e de origem humilde (tinha apenas o primário), alcançou alta posição como funcionário público e ganhou o respeito e consideração das pessoas numa época difícil (a escravidão no Brasil).
Casou-se em 1869 com uma portuguesa chamada Carolina Xavier, que foi sua companheira até a morte e que muito o estimulou na carreira literária. Nunca tiveram filhos e após a morte da esposa, Machado de Assis viveu seus últimos dias mergulhado em tristeza e solidão.
Sua esposa inspirou a personagem Dona Carmo de “Memorial de Aires”.
Machado foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, inclusive foi um dos fundadores, em 1897.
É mais conhecido pelos seus contos e romances, mas também escreveu poesias, peças teatrais, crônicas e críticas literárias.
ROMANCISTA
Em 1872, publicou “Ressurreição”, seu primeiro romance.
A obra de Machado apresenta várias fases, podemos dizer que seus romances “Ressurreição”, “A mão e luva”, “Helena” e “Iaiá Garcia”, representam a primeira fase da produção de Machado de Assis.
Estas obras também possuem algumas características da fase realista do escritor: interesse pela análise psicológica das personagens, humor, monólogos interiores e cortes na narrativa.
Sua obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (um divisor de águas na obra machadiana), além de ser considerada o marco inicial do Realismo no Brasil, marca também o início da segunda fase da produção de Machado. Incluem-se nesse grupo:
“Quincas Borba”
“Dom Casmurro”
“Esaú e Jacó”
“Memorial de Aires”.
Machado de Assis, ao analisar psicologicamente as personagens, entra na alma de cada um deles, trazendo todos os defeitos da conduta humana (egoísmo, luxúria, vaidade, etc).
As atitudes boas e honestas, no fundo,