Lógica

1) Para Aristóteles a lógica não é ciência e sim um instrumento (órganon) para o correto pensar. Um objeto metodológico, ou seja, uma forma de mostrar o caminho correto para o conhecimento e demonstração científica.
A caracterização das formas legitima de argumentação em contraposição a outras que poderiam parecer corretas, mas que eram inadequadas.

2) Princípio de não contradição, princípio de identidade, princípio de terceiro excluído e princípio de causalidade.

3) Princípio de não contradição consiste em que nenhum enunciado pode ser, simultaneamente, verdadeiro ou falso. “A é A” não pode, ao mesmo tempo e na mesma relação, ser “não A”

Exemplo 1:
Está chovendo.
Não está chovendo. Exemplo 2:
Zico é baixinho.
Zico não é baixinho.

Princípio de identidade consiste que uma coisa só pode ser conhecida ou pensada, qualquer que seja a sua natureza ou forma, se percebida de forma permanente e constante a sua identidade: “A é A” , o que é, é. Exemplo 1:
O círculo é redondo.
Todo círculo é redondo.

Exemplo 2:
A girafa é uma girafa.
Uma girafa é igual a si mesma.

Princípio do terceiro excluído no âmbito das experiências humanas, vivemos sempre possibilidades de escolhas, uma “certa” (isto está certo) e outra “errada” (isto está errado), não há uma terceira alternativa. Ou isto está certo ou está errado; ou isto é verdadeiro ou é falso. “A é X ou é Y” e não a outra possibilidade.

Exemplo 1:
Teste de múltipla escolha; Escolhemos na verdade entre duas opções. “Ou está certo ou está errado”.

Exemplo 2:
Ou se tem frio e não se tem calor.
Ou se tem calor e não tem frio.

Princípio de causalidade este princípio consiste em afirmar que tudo que existe ou acontece tem uma causa (razão ou motivo) para existir ou ocorrer e que tal causa pode ser conhecida por nosso intelecto.
Exemplo 1:
“Uma laranja cai da árvore”. Dizemos que a causa da sua queda foi a força da atração da terra (gravidade), que exerce sobre todos os corpos.