lógica
1. Origem: Aristóteles [384-322] é o pai da lógica, mas poderíamos dizer que os métodos de pesquisa de Zenão de Eléa, Sócrates, a dialética de Platão, a dos Eleatas e a dos Sofistas já eram lógica, tendo ele dado continuidade a um esforço já começado. Foi Alexandre de Afrodísia [200 d.C] que denominou Ôrganon [Órganon que significa Instrumento], à série de obras lógicas do Estagirita: Tópicos, Refutações Sofísticas, Primeiros Analíticos, Segundo Analíticos, Sobre a Interpretação, Categorias. Foi o próprio Alexandre de Afrodísia quem por primeiro valeu-se da palavra lógica logik» para designar o raciocínio e o objeto de estudo destes tratados, pois como nos atesta D. Ross, este nome era desconhecido de Aristóteles, embora não o fosse o de dialética dialektikh/. A Lógica é a disciplina mais importante para os que se iniciam no estudo filosófico. A Lógica é ciência diretiva da razão. Por Lógica Tomista entende-se o conjunto de doutrinas que o Aquinate considerou ao longo de seu Corpus Thomisticum. O Aquinate não desenvolveu nenhum estudo sistemático de lógica, nem mesmo alçou algum descobrimento sobre algum tema. Não obstante, tratou dela como instrumento para o bem pensar. Destacamos, a seguir, as principais doutrinas da Lógica do Estagirita:
A Lógica de Aristóteles
Tópicos
Estatísticas: Obra dividida em VIII Livros. Livro I considera as generalidades sobre os métodos da dialética. Livro II Os lugares do acidente. Livro III Os lugares do acidente. Livro IV O Gênero. Livro V O Próprio. Livro VI A Definição. Livro VII A identidade e Livro VIII A prática dialética. Doutrina: O raciocínio dialético. Assim ele apresenta o objetivo de sua obra: “Nosso tratado se propõe encontrar um método de investigação graças ao qual possamos raciocinar, partindo de opiniões geralmente aceitas, sobre qualquer problema que nos seja proposto e sejamos também capazes, quando replicamos a um argumento, de evitar dizer alguma coisa que nos cause embaraços. Devemos, em