Lâmpadas
Educação Ambiental: O caso das lâmpadas usadas
Andréa Campos Brandão, Lôla Maria Braga Gomes e Júlio Carlos Afonso
Instituto de Química - Universidade Federal do Rio de Janeiro e-mail: julio@iq.ufrj.br
A lâmpada incandescente
Inventada por Thomas Alva Edson (18471931), após centenas de testes, apresenta os componentes básicos descritos na Figura 1.1,2 O tungstênio (W) tem um alto ponto de fusão (3400oC). O interior é preenchido com gás inerte (argônio + nitrogênio). Se fosse ar, a lâmpada queimaria, sendo o tungstênio oxidado a WO3. O vidro é tratado de modo a resistir ao calor emitido pela lâmpada. O bulbo de vidro é unido ao soquete por meio de cimento do tipo magnesiano. A lâmpada incandescente converte cerca de 8% da energia elétrica que recebe sob a forma de luz, 81% sob a forma de calor por irradiação, e 11% por
calor por convecção. Esta lâmpada está de tal forma incorporada no dia a dia (Tabela 1 na página seguinte), que muitas vezes só nos damos conta delas quando queimam. Um dos principais motivos que leva à queima de uma lâmpada é a variação da tensão de fornecimento de energia elétrica. Esta tensão pode variar entre 116 e 132 volts, segundo a Portaria 47/78 do DNAEE (Departamento
Nacional de Águas e Energia Elétrica), ligado ao
Ministério de Minas e Energia, porém na prática podem ser observadas variações maiores. A maioria das lâmpadas vendidas no Brasil ainda são incandescentes (75% do mercado em 2008).
Figura 1: Componentes da lâmpada incandescente
Eletrodo (geralmente de cobre, conduz a corrente elétrica ao filamento) Esteme (fixa os eletrodos e o fio de sustentação) Tubo de Exaustão (o ar é removido e um gás inerte é introduzido) Fusível (níquel ou manganês, protege a lâmpada de um arco elétrico)
Bulbo (vidro alcalino á base de óxidos de Na, K, Al, Ca e Mg)
Filamento de Tungstênio Fio de sustentação (molibdênio)
Base (latão niquelado ou alumínio)
RQI - 2º trimestre 2011
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TIP OS Comum
COM