Lâmpadas Fluorescentes Em relação às lâmpadas incandescentes, as que contêm mercúrio têm eficiência luminosa de três a seis vezes superior, têm vida útil de quatro a 15 vezes mais longa e 80% de redução de consumo de energia. Dessa forma, podem reduzir o consumo de recursos naturais para a iluminação, diminuindo a dependência da produção de energia elétrica. Contudo, elas estão também gerando uma nova demanda ambiental: o que fazer com as lâmpadas queimadas? O mercúrio contido nas lâmpadas pode contaminar o solo, as plantas, os animais e a água e pessoas. O mercúrio tem uma grande capacidade de se acumular nos organismos vivos ao longo da cadeia alimentar. “O acúmulo do mercúrio, em especial do metilmercúrio em peixes de águas contaminadas, pode resultar em risco para o homem, além dos pássaros e mamíferos que se alimentam dos peixes”. Na verdade, o risco oferecido por uma única lâmpada é quase nulo, mas, levando em conta que são comercializadas mais de 100 milhões desse tipo de lâmpadas por ano no Brasil, o problema do descarte vem se agravando. Atualmente, as empresas de reciclagem de lâmpadas de mercúrio são responsáveis pelo reprocessamento de apenas aproximadamente 6% do estoque de lâmpadas queimadas no país. Pode ser que o preço de descontaminação ainda seja uma barreira para o fabricante. Além disso, o custo da reciclagem e a consequente descontaminação para o gerador de resíduo ainda são muito caros. No Brasil, está sendo cobrado pelos serviços de descontaminação em torno de R$ 0,60 a R$ 0,70 por lâmpada. A esse preço, devem ser acrescentados os custos de transporte, que podem variar de acordo com a distância e o volume. Dependendo da localização em que as lâmpadas estejam, o transporte pode elevar significativamente o preço da reciclagem, desmotivando, e muito, tanto a indústria recicladora quanto a geradora do resíduo. Para minimizar o impacto ambiental, a Tramppo Recicla Lâmpadas, empresa do Centro Incubador de Empresas