Lâmpadas Elétricas
As lâmpadas comerciais utilizadas para iluminação são caracterizadas pela potência elétrica absorvida (W), fluxo luminoso produzido (lm), temperatura de cor (K) e índice de reprodução de cor. Em geral as lâmpadas são classificadas, de acordo com o seu mecanismo básico de produção de luz, em lâmpadas incandescentes e lâmpadas de descarga
1.0 - Lâmpadas Incandescentes A lâmpada incandescente foi a primeira a ser desenvolvida e ainda hoje é uma das mais difundidas. A luz é produzida por um filamento aquecido pela passagem de corrente elétrica alternada ou contínua. O filamento opera em uma temperatura elevada e luz é somente uma parcela da energia irradiada pela transição de elétrons excitados para órbitas de maior energia devido à vibração dos átomos. As lâmpadas incandescentes podem ser classificadas de acordo com a sua estrutura interna em convencionais ou halógenas.
1.1 – Lâmpada Incandescente Convencional Nas lâmpadas incandescentes convencionais o filamento de tungstênio é sustentado por três ou quatro suportes de molibdênio no interior de um bulbo de vidro alcalino (suporta temperaturas de até 370 °C) ou de vidro duro (suporta temperaturas de até 470 °C). O bulbo apresenta diversos formatos, sendo a forma de pêra a mais comum, podendo ser transparente ou com revestimento interno de fósforo neutro difusor. Lâmpadas convencionais trabalham com temperaturas de filamento entre 2300 K e 2800 K. Devido à elevada temperatura de operação do filamento, nas lâmpadas comerciais injeta-se nitrogênio ou argônio a pressão de 0,8 atm no interior do bulbo para prover uma atmosfera protetora que reduz a taxa de sublimação do tungstênio, aumentando a vida da lâmpada e minimizando o depósito de tungstênio sobre a superfície interna do bulbo, evitando o enegrecimento da mesma. Os filamentos são constituídos de fio de tungstênio enrolado em dupla espiral para aumentar a área radiante e otimizar o comprimento total do filamento