Lygia Pape - Inhotim (resumo)
Apesar de ter sido concluída na última fase da carreira da artista, falecida em 2004, a instalação Ttéia começou a ser gestada nos anos 1970 e está ligada diretamente à sua vivência no neo-concretismo, um dos movimentos mais desafiadores e originais da arte brasileira no século XX. Os fios dourados, organizados em formas cúbicas que remetem a fachos luminosos, partem das referências geométricas do concretismo tradicional em direção a um experimentalismo sensorial, marca da ruptura do grupo formado por Lygia, Amílcar de Castro, Ferreira Gullar, Lygia Clark e outros com os concretos, na virada dos 1950/60. Em formatos e disposições diferentes, a obra já foi exposta na Bienal de Veneza (2009), no museu Reina Sofia, em Madri, onde a artista ganhou uma retrospectiva individual em 2011, e na Estação Pinacoteca, em São Paulo, no primeiro semestre de 2012. Em Inhotim, Ttéia foi montada em sua versão mais completa, dentro de um prédio construído exclusivamente para abrigar as obras de Lygia – o próprio edifício, aliás, é uma atração à parte. O templo definitivo para o que talvez seja a obra prima de um ícone da arte brasileira.
A Obra – Ttéia A obra é bem simples, consiste em uma plataforma onde os fios estão fixos no chão e no teto (plataforma de madeira com simples pregos onde os fios se enrolao para ficarem fixo). São varias colunas com luz e isso nos da sensação do infinito. Ela (Ttéia) é composto por um único fio. Esse fio começa no corner da plataforma de um quadrado e vai descendo, faz uma volta em cima e em baixo e vai tecendo todo esse quadro. É uma obra com sensação de se perder no espaço. A obra tambem nos lembra dos raios de luzes que envadem a vasta floresta fechada de arvores.
Manutençao
Sua manutenção constituída por poucas pessoas (porque exige muito cuidado) e feito por um simples pano (não explicaram que material e feito o pano), ou um espanador especifico para que não arrebente os fios dourados, como em certos casos