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O Código de Manu não teve uma projeção comparável ao Código de Hamurabi(lembramos que o Código de Hamurabi, mais antigo que o de Manu em pelo menos 1500 anos), porém se infiltrou na Assíria, Judéia e Grécia. Em certos aspectos é um legado, para essas civilizações, comparado ao deixado por Roma à modernidade. As leis de Manu são concebidas como um calabouço profundo, onde o Hindu de classe média ou inferior encontrava um abismo legal diante de suas ações inseguras. Isto é justificado, em face da concepção de que o castigo e a coação são essenciais para se evitar o caos na sociedade.
Esse código, que contém as leis de Manu, o primeiro legislador de que se tem notícia na humanidade, foi escrito em sânscrito para a civilização hindu muito antes do código de Hamurabi, que se espalhou pela Assíria, Judéia e Grécia.
O código de Manu é tido como a primeira organização geral da sociedade sob a forte motivação religiosa e política. Nele, há uma série de ideias sobre valores, tais como verdade, justiça e respeito. Mas o mais importante é que seu conteúdo é baseado no sistema de Varnas (castas), que define que a casta é preponderante para determinar o valor da honra e da situação da pessoa dentro do direito.
Originalmente, esse código era de cem mil dísticos (grupo de versos), mas após manipulações e cortes feitos em épocas diferentes, ficou reduzido a 2.685 dísticos, distribuídos em doze livros.
Esse código está na raiz dos costumes hindus apesar de ter sido abolido e prevalecer uma nova constituição. Para um ocidental é muito difícil entender esse código, que já está nos hábitos e costumes dos hindus.
Confira o exemplo de um dos artigos do código de Manu:
O de número 13.