Luzia da silva genero J
A água potável raramente corre nas torneiras dos apartamentos da Centralidade de Cacuaco, uma cidade com dez mil habitações. Os moradores andam de bidões e bacias à cabeça. Para os moradores, a situação parece não ter fim à vista mais também é sou no primeiro piso, segundo a dona Juliana Tito moradora do Bloco 5. Os moradores andam com bidões e bacias à cabeça para conseguir o precioso líquido. A reclamação continua e a solução do problema dos cerca de 10 mil habitantes tarda em chegar. Dona Luzia reside há três meses na centralidade de Cacuaco.
A moradora do bloco 12 disse que tem de pagar 300 a 150 Kwanzas, por um bidon de 20 litros de água. "Saímos do Cazenga, a pensar que tudo estaria resolvido. Mas não. Temos de subir escadas com os bidões à cabeça porque a água ainda não corre nos nossos apartamentos", explicou a interlocutora, acrescentando que compra água nas carrinhas que ali se deslocam para comercializar o precioso líquido.
"As pessoas vêm nos vender água com bidões, trazem carrinhas e vendem 300 a 150 kwanzas cada bidon. Isto, quando não há água em parte alguma da cidade", acentuou. Dos 12 blocos existentes na nova urbanidade, apenas dois jorram água nas torneiras, de forma intermitente, de acordo com os moradores.
Moradores carretando agua.
Mas o presidente da comissão executiva da SONIP, Orlando Veloso, garante que o problema deve ser ultrapassado até ao final do primeiro semestre deste ano: “os problemas da falta da água nas Centralidades de Cacuaco e do Kilamba estão a ser resolvidos junto da Empresa Pública de Água de Luanda”. Fonte Jornal de Angola.
Informações postas a circular em Luanda dão conta de uma disputa sobre a gestão da estação de tratamento de água da centralidade do Cacuaco entre a SONIP e a EPAL. Uma fonte da EPAL, contactada pela reportagem do Jornal de Angola, confirmou que a fraca capacidade de abastecimento de água às centralidades se deve à