Luz a partir da garrafa pet
A energia elétrica e o consumo de materiais não biodegradáveis atualmente vêm crescendo consideravelmente sua demanda de utilização. E, claro, cada vez mais o esgotamento de recursos naturais. Paralelamente a isso a busca por fontes de energia ‘limpa’ e sustentável, como a reciclagem, reuso de materiais descartáveis e o uso de energias naturais e inesgotáveis, como a radiação solar.
O trabalho propõe, portanto, a utilização de garrafas PET (Politereftalato de etila) para o aproveitamento da luz natural, no frigorífico JOÃO HENRIQUE, localizado na cidade de Campo Grande-MS.
Inicialmente procurou-se construir um dispositivo de ensaios onde foi possível instalar a garrafa PET, com água, “presa” à telha de cobertura. Após isso, o ensaio foi colocado em exposição ao ambiente externo e as intempéries, ficando plenamente em contato com as radiações solares. Ainda, no interior do dispositivo foi instalado um luxímetro digital, para que a iluminância da garrafa pudesse ser mensurada.
Após estes pequenos testes pode-se comparar e quantificar a transferência de energia luminosa de acordo com o horário e o período da medição, ou seja, pode-se constatar horários em que a luz é mais forte ou mais fraca.
Sob o ponto de vista sustentável a idéia é altamente promissora, além de que, de fato a iluminação, é boa. E, ainda, encontram-se vantagens do ponto de vista construtivo e econômico, pois auxilia na diminuição de resíduos no meio ambiente e também pode colaborar de forma direta com a diminuição do consumo de energia elétrica.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com SAWIN (2003). O consumo de eletricidade aumentará, segundo a maioria das estimativas – quase 70%. A maior parcela desse crescimento deverá ocorrer no mundo em desenvolvimento, onde cerca de 2 bilhões de pessoas não têm acesso a formas modernas de energia, como eletricidade e gás encanado. A matriz energética brasileira é composta de 45,1% de fontes renováveis (BRASIL, 2007), o que significa a utilização de uma