Luteranismo
Nome: Emília Alcântara
Número: 8
Turma: 9 H
Professor: Tchesco
Surgimento
Na Idade Média a Igreja era rica e poderosa. Os bispos possuíam feudos enormes e muitos servos. O papa tinha muita força política: convocava pessoas para participar das Cruzadas, celebrava acordos entre países, interferia na escolha dos reis etc. Muitos membros da Igreja tinham comprado o cargo de bispo ou cardeal. Vários papas daquela época só chegaram a chefia da Igreja por pertencerem a famílias milionárias. Diversos padres não tinham nem ao menos instrução nem preparo para orientar os fiéis. Além disso, os líderes da Igreja Católica praticavam um comércio fraudulento de artigos religiosos. Vendiam objetos dizendo ser pedaços de ossos do jumento montado por Jesus; pedaços de um pano qualquer dizendo ser do manto de Maria, a mãe de Jesus, e várias outras “relíquias”. E mais: bispos e padres vendiam indulgências, isto é, perdão dos pecados.
“Assim que as moedas tilintam em minha sacola, a alma do fiel entra para o céu”.
A pessoa que fazia uma doação para a Igreja recebia um certificado de que ela estava perdoada de seus pecados. No final da Idade Média e início da Idade Moderna, muitas pessoas estavam insatisfeitas com os abusos da Igreja. Queriam uma religião mais simples, mais próxima dos ensinamentos de Jesus. Buscavam, enfim, uma nova maneira de ser cristão. Então no início do século XVI, um monge alemão, de nome Martinho Lutero, revoltou-se contra o escândalo da venda de indulgências e com isso deu início ao maior abalo já ocorrido no interior da Igreja: a Reforma Protestante. Em 1517, o papa prometeu que todo aquele que desse dinheiro para construir a nova Basílica de São Pedro, em Roma, receberia, em troca, uma indulgência plena, ou seja, o perdão de todos os pecados. Indignado, Martinho Lutero pregou na porta da sua paróquia as 95 teses, documento contendo duras criticas a Igreja.