Luta pela unificação italiana
A unidade nacional era um desejo antigo, almejado por milhares de nacionalistas italianos. No entanto, as primeiras lutas do movimento de unificação italiana só começaram após a decisão do congresso de Viena, que transformava a atual Itália numa verdadeira “colcha de retalhos” pois foi dividida em Reino Sardo-Piemontês; Reino Lombardo-Veneziano; Ducados de Parma, Módena e Tosaca; Estados Pontifícios; Reino das Duas Sicílias.). As primeiras tentativas de libertar o território italiano da dominação estrangeira foram feitos por uma organização revolucionária denominada Jovem Itália. Que tinha por líder Giuseppe Mazzini, que era republicano. A organização Jovem Itália defendia a independência e a transformação da Itália numa república democrática através da levante popular.
A partir desse momento, a luta pela unificação passou a ser encabeçada pelo Reino Sardo-Piemontês, cujo rei era Victor Emanuel II e o primeiro-ministro, o conde de Cavour. Sendo o último, um dos lideres do Risorgimento (movimento que tinha o intuito de fazer a Itália reviver seus tempos de glória,)
Cavour obteve o apoio da burguesia e dos proprietários rurais e pôs em prática um plano de modernização da economia e do exército do Piemonte. Ainda procurou aproximar-se da França, a fim de conseguir ajuda militar para enfrentar a Áustria. Estabeleceu uma aliança secreta com a França de Napoleão III, depois começou a usar a imprensa para provocar a Áustria.
Com a derrota, a Áustria foi forçada a entregar ao Reino Sarco-Piemontês a Lomabardia e os ducados de Parma, Módena e Toscana, cujos habitantes haviam engajado na luta pela unidade nacional. Dando continuidade à luta pela unificação, o revolucionário Giuseppe Garibaldi, à frente de mil voluntários conhecidos como camisas vermelhas, atacou o Reino das Duas Sicílias e criou condições para a libertação do domínio estrangeiro.
Em 1861, com a maior parte do atual território italiano sob seu