Luta de classes, mais-valia e praxis

Práxis

Ao analisar o individuo social, Marx desenvolve a teoria segundo a qual mão há “natureza humana” idêntica em todo tempo e lugar. Ele afirma que o existir humano decorre do agir, pois o homem se autoproduz à medida que transforma a natureza no trabalho, e sendo o trabalho uma ação coletiva, essa ação humana vai depender da sua existência social.
O trabalho é um projeto humano, e como tal, depende também da consciência que vai antecipar a ação pelo pensamento. Com isso, se estabelece a dialética homem-natureza e pensar-agir. Isso diante do fato de que o homem tem a capacidade de transformar a sua realidade mediante sua capacidade de pensar e agir. Ao mesmo tempo em que a consciência é determinada pelo modo como os homens produzem sua existência, e também a ação humana projetada, refletida e consciente.
Então práxis seria a capacidade do homem de transformar, uma tomada de consciência e também rompimento com a alienação através da prática transformadora.

Luta de Classes

As relações fundamentais de toda sociedade são as relações de produção, que revelam a maneira pela qual o homem, a partir das condições naturais, usa técnicas e se organiza por meio da divisão do trabalho social. E das relações de produção, vemos a constituição de conflitos, que vão gerando novas classes exploradoras e exploradas ao longo da história, o que vai se dá por uma sucessão de modos de produção, vemos os modos de produção escravista e feudal, por exemplo, que foram se constituindo ao longo da história por conta dos conflitos de classes.
Marx afirma que esses conflitos só terão fim com a implantação do regime socialista-comunista.
A propriedade provada dos meios de produção, que constitui a base econômica da divisão da sociedade em classes, é caraterizada pela relação burguês-proletário, onde o trabalhador é explorado e submisso.
A teoria de luta de classes não se trata apenas do estudo das divisões da sociedade em estratos, mas sim de uma analise do porque