Lusíadas
Poema épico que concilia a realidade e o mito: episódios notáveis da História de Portugal convivem com episódios lendários;
Retrata também a aventura das descobertas, de que se destaca a viagem de Vasco da Gama até à Índia (constitui a acção central), além da narração doutros feitos heróicos levados a cabo pelos Portugueses;
Camões cantará os notáveis, os conhecidos, aqueles que se imortalizaram pelos feitos e merecem por tal ser lembrados através dos tempos.
Proposição (Canto I, estâncias 1/3)
Sumário do poema em que o poeta enuncia o objectivo do poema e quem vai cantar;
Cantar/louvar os feitos dos ilustres portugueses, aqueles que podem ser considerados heróis;
Não caiem no esquecimento mesmo depois da sua morte física porque realizaram feitos importantes.
Invocação (Canto I, estâncias 4/5)
O poeta pede ajuda e inspiração às Ninfas do Tejo – Tágides – divindades por ele criadas o que demonstra o carácter nacionalista;
Invocação de divindades que o ajudem na sua tarefa de cantar os heróis.
Dedicatória (Canto I, estâncias 6/18. Canto X, estâncias 146/156)
O poeta dedica o poema a D. Sebastião, o Rei.
D. Sebastião é incentivado a continuar os grandes feitos dos seus antepassados, nomeadamente no que diz respeito à expansão de carácter bélico e religioso. O poeta elogia ainda os heróis portugueses que iam à descoberta em nome do rei.
Narração (Canto I, estância 19)
A narração da viagem de Vasco da Gama até à Índia:
Plano da Viagem de Vasco da Gama constitui a acção central do poema (esqueleto/unidade do poema) – “As cousas do Mar”; O episódio do Adamastor; O escorbuto; Ilha dos Amores.
Plano mitológico da intervenção dos Deuses do Olimpo na viagem, acompanhando o seu desenvolvimento. Ajuda na divinização dos portugueses.
Plano da História de Portugal (Ocupa cantos II e IV) surge encaixado no plano da Viagem. A sua função é relatar e enaltecer a História de Portugal – Viriato; Egas