Lusíadas, vida e obra
De 1531 a 1541, terá ido estudar para Coimbra, onde foi despertado para os ideais do Humanismo.
Em 1545, devido a uma relação amorosa com Dona Catalina de Ataíde, dama da Rainha, teve que abandonar a corte de D. João III. Parte para Ceuta e, em combate, perde o olho direito.
Entre 1553 e 1568, terá viajado pela África Oriental, Goa, Macau e China.
Em 1570 regressa a Lisboa. «Os Lusíadas» são publicados em 1572. Foi-lhe concedida por D. Sebastião uma tença anual de 15 mil reis que só recebeu durante três anos, pois morre a 10 de Junho de 1580, em Lisboa, na miséria, vivendo de esmolas que se dizia terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau. O seu enterro teve de ser feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos.
O tema do Amor está presente em toda a poesia camoniana e assume-se como o princípio fundamental da existência; o Amor é uma aspiração a um objecto inatingível.
A sua maior obra foi “Os Lusíadas”, epopeia que narra e glorifica os feitos heróicos portugueses. Pela grandeza da concepção, realismo das descrições e lirismo de vários episódios, conhecimento técnico, literário, histórico e geográfico, “Os Lusíadas” é uma das obras mais importantes do Renascimento. Estrutura Interna d'Os Lusíadas Proposição
Canto I, est. 1-3, em que Camões proclama ir cantar as grandes vitórias e os homens ilustres - “as armas e os barões assinalados”; as conquistas e navegações no Oriente (reinados de D. Manuel e de D. João III); as vitórias em África e na Ásia desde D. João a D. Manuel, que dilataram “a fé e o império”; e, por último, todos aqueles que pelas suas obras valorosas “se vão da lei da morte libertando”, todos aqueles que mereceram e merecem a “imortalidade” na memória dos homens.
A proposição aponta também para os “ingredientes” que constituíram os quatro planos do poema:
Plano da Viagem - celebração de uma viagem:
"...da Ocidental praia