lusiadas
a. viver à custa do que os antepassados conseguiram (= a glória não é herdada dos antepassados) ‑ 95, 5-6;
b. viver rodeado de conforto (95, 7);
c. viver rodeado de luxo e de requintes supérfluos (95, 8);
d. os “manjares novos e esquisitos” (96, 1);
e. os “passeios ociosos” (96, 2);
f. os “deleites” / prazeres (96, 3) que “afeminam”, isto é, enfraquecem, os fidalgos;
g. viver para saciar os apetites / caprichos insaciáveis; (96, 5)
h. ficar indiferente face a uma “obra heróica de virtude”(96, 7-8)
Assinale-se o recurso à enumeração e à anáfora na estância 96. Por um lado, o poeta enumera diferentes caminhos que não conduzem à verdadeira glória. Através da repetição anafórica, reitera a ideia de que esses caminhos devem ser postos de lado. Sintetizando, o poeta critica todos os que desejam ser reconhecidos na vida, apreciados apenas na família, nos luxos, nos prazeres e numa vida ociosa, sem praticarem qualquer “obra heroica de virtude” (96, v. 8). A partir do verso 1 da estância 97,