lupus
É uma doença auto-imune, em que o sistema imune, que normalmente protege o nosso corpo, se vira contra si próprio e o ataca, provocando inflamação e alteração da função do sistema afectado. A inflamação provoca dor, calor, vermelhidão (ou rubor) e inchaço (ou edema).
Não existe causa conhecida de Lúpus e não existe cura para esta doença. O Lúpus é uma doença crónica (para toda a vida), ainda que existam fases de remissão (em que a doença se encontre “adormecida”, i.e., inactiva) e fases de surto (em que a doença reactiva).
A doença pode afectar muitos órgãos e sistemas diferentes (daí a denominação sistémica) e podem existir formas muito diferentes da doença(i.e., os sintomas variam de doente para doente e até, no mesmo doente, de período para período).
O Lúpus tem um amplo leque de gravidade, podendo ter complicações muito graves, que exigem atenção urgente. No entanto, as terapêuticas actuais permitem dar à maior parte dos doentes uma boa qualidade de vida.QUE TRATAMENTOS ESTÃO INDICADOS?
O objectivo do tratamento do Lúpus é a prevenção do “ataque” dos órgãos vitais e a manutenção da doença inactiva.
O plano terapêutico inclui os fármacos, o exercício e o repouso adequados, a dieta e a evicção da exposição à radiação ultravioleta e do stress.
TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA
Os fármacos são necessários para a maioria dos doentes com Lúpus e constituem ainda a forma mais eficaz de tratar as formas graves de Lúpus. Estes podem mudar frequentemente segundo as fases da doença. Alterações aos tratamentos prescritos pelo médico (doses, horários ou fármacos) devem ser apenas efectuadas com o acordo do médico assistente. O não cumprimento desta recomendação pode agravar a doença e torna a avaliação da evolução da doença difícil.
Os anti-inflamatórios (como a Aspirina®, o Naproxen, o Naprosyn®, o Diclofenac, que diminuem a inflamação, o Voltaren®, o Brufen®, o Nimesulide, o Nimed®,…) (combatendo assim o principal efeito do Lúpus), mas são