Lupus
Rosemeire Dutra Martins
N1 – Estética Noturno
Manifestações clínicas do Lúpus eritematoso sistêmico: abordagem diagnóstica e terapêutica na sala de urgência
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune que produz anticorpos, sua classificação é realizada através de quatro critérios durante o intervalo de observação.
As manifestações cutâneas se dá através de ocorrência lesões bolhosas, as erupções vesicobolhosas são disseminadas na face, pescoço e extremidades superiores. O diagnóstico é clinico e histopatológico.
Uma das manisfestações renais mais comuns e exige tratamento de urgência é a glomerulorefrite proliferativa difusa, ela se apresenta como edema, hipertensão arterial e uremia. Outra forma de apresentação da nefrite lúpica é a síndrome nefróditica pura que na maioria das vezes ocorre em pacientes com glomerulonefrite membranosa. O paciente com LES pode evoluir com cerebrite, manifestada por convulsões, psicose e ou estadonconfusional agudo o diagnóstico é clínico. Indícios de atividade do LES são sugestivos, mas não diagnósticos, quanto aos exames de imagem podemos encontrar atrofia cortical à tomografia computadorizada de crânio e pequenos focos de aumento de sinal, dispersos pela substância branca e cinzenta. O tratamento consiste em pulso de ciclefosfamida e metilprednisolona.
A doença desmielinizante pode também ocorrer, ela se apresenta com paraglegia ou tetraplegia, déficits sensoriais com nível sensitivo, perda de controle esfincteriano e neuropatia craniana. O tratamento é realizado com pulso de ciclofosfamida e metilprednisolona.
Acidentes cerebrovasculares podem ser causados por trombose e ou vasculite. A principal alteração clínica é representada por déficits neurológicos, focais. O tratamento consiste em anticoagulação com warfarim. As manifestações gastrointestinais são pouco comuns no LES. O quadro abdominal pode se manifestar como abdômen agudo, com peritonismo importante, o achado cirúrgico pode