Luminol
Resumo: Em nossa presente realidade criminal, em diversos casos nos quais a perícia tem dificuldades para detectar manchas de sangue imperceptíveis a olho nu, a técnica do luminol, para detectar esse tipo de mancha, tem papel relevante. Assim sendo, este trabalho tem como objetivo mostrar as características e reações dessa substância, criada em 1928, que nada mais é que um composto de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio (C8H7O3N3), o qual quando diluído em água oxigenada e em contato com o ferro presente na hemoglobina, responsável por transportar oxigênio no sangue, provoca através do fenômeno chamado quimiluminescência a emissão de luz, evidenciando, assim, a presença de sangue.
Palavras-chave: Luminol, sangue e perícia.
1 INTRODUÇÃO Parte dos enigmas enfrentados pela perícia são a identificação do local e os vestígios deixados na cena do crime, como o sangue que muitas das vezes é limpo para dificultar, ou até mesmo ocultar o delito. Diante desse fato, vários procedimentos são realizados e inúmeros materiais utilizados, um deles é o luminol, pó químico utilizado para detectar manchas de sangue.
Luminescência
A luminescência é definida como a emissão da radiação eletromagnética, fenômeno pelo qual os corpos emitem luz, em condições especifica, sob a excitação dos elétrons. Isto ocorre quando os átomos retornam do estado excitado para o estado menos excitado, ou seja, quando os elétrons estão no seu nível maior de energia e, após ocorrer à excitação, estes elétrons relaxam e retornam ao seu orbital inicial liberando energia na forma de fótons. Existem vários tipos de luminescência, que são definidos a partir da forma de energia que é utilizada na excitação. Temos então:
Fluorescência: emissão de luz de um estado foto excitado ocorre no intervalo de nano a microssegundos após a excitação (1 a 10 ns).
Fosforescência: emissão retardada de luz (100 ms a 10 s)
Quimiluminescência: Promovida