Ludoterapia
A necessidade de se entrevistar uma criança é aceita a pouco tempo na abordagem comportamental.
O’LEARY em 1972 afirmou que apesar de importante entrevistar a criança, o psicólogo deveria dar pouco valor as informações prestadas. Na visão desse autor a entrevista era entendida mais como uma necessidade de se manter um bom rapport com ela.
Felizmente graças a EDELBROCK E CASTELLO esse pensamento vem gradativamente se alterando uma vez que hoje a criança passa a ser vista como informante de seus próprios sentimentos, comportamentos e relacionamento social.
Hoje a maioria dos psicólogos infantis reconhece o valor da participação da criança no processo terapêutico e buscam eliminar os fatores deletérios que impedem o desenvolvimento de uma boa entrevista com a criança. A entrevista comportamental com a criança é especialmente importante quando o psicólogo centra sua ajuda na interação que estabelece com ela.
O psicólogo pode desenvolver a entrevista através de jogos infantis
A partir de um relato comportamental de caso, os autores WHALER E CORMIER (1968) propuseram enfim o objetivo da entrevista que é a de reduzir a discrepância de opiniões a cerca dos problemas infantis e a de definir os ambientes onde a intervenção deveria ser levada a efeito.
O psicólogo infantil deve buscar analisar, com a própria criança, os antecedentes e consequentes de tais comportamentos, para que assim possa confirmar a analise funcional hipotética, por ele levantada, na entrevista com os pais.
NA ENTREVISTA :
O psicólogo inicia com a pergunta clássica : Você sabe o motivo de sua vinda a clinica
KANFER ET AL (1992) Sugere que o psicólogo clinico devera estabelecer um bom rapport com a criança e fazer nas entrevistas com ela:
1. Afirmações descritivas do comportamento atual ou forma de sua apresentação pessoal presente dela
2. Afirmações ecoicas do que foi dito pela criança, afirmações estas que