Ludico
Introdução
Esta pesquisa foi apresentada com a finalidade de discutir mais profundamente o saber sobre o jogo (lúdico) e suas relações com a educação. O jogo pode apresentar diversos significados, todavia foi a partir do século XIX que o jogo passou a ser alvo de estudo de psicólogos e pedagogos em geral, surgindo a partir daí todo um rol de teorias. Citaremos algumas, para posteriormente analisar as dimensões dessas concepções. CHATEAU (1987), diz que “o jogo servia para recrear-se, sendo esta sua finalidade intrínseca”. LEIF (1978), “o jogo é visto como atividade que serve para descansar e para restabelecer as energias consumidas nas atividades sérias”. SNYDERS (1974), diz que “o jogo tem como função a descarga do excesso de energia excedente”. Essa concepção teórica sinaliza a predominância positivista que dominava nas ciências sociais na época. Isso não significa que no momento atual tal tendência tenha diminuído. Ocorre que atualmente contamos com outras abordagens do jogo a partir de um paradigma naturalista, levando-nos a entender que a atividade lúdica é uma criação de todo ser, e não apenas um determinismo puramente biológico.
A pesquisa partiu do pressuposto de que: Pode o jogo, definido prioritariamente como atividade não dirigida, ser utilizada com objetivos didáticos na educação infantil? e preservar suas qualidades na promoção do desenvolvimento humano?
É preciso organizar o jogo de tal forma que, sem destruir ou sem desvirtuar seu caráter lúdico, contribua para formar qualidades do aluno como cidadão do futuro.
Foi pensando em uma forma de aprendizagem com atividades diversificadas que surgiu o interesse pelo assunto . Visto que a escola tem colocado em segundo plano a questão dos jogos e brincadeiras como instrumento de estímulo ao desenvolvimento da criança. A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento integral do ser, construindo seu conhecimento e desenvolvimento suas estruturas