lubrificação
Resumo
O recondicionamento de óleo lubrificante industrial usado apresenta uma complexidade igual ou maior do que a fabricação de óleo lubrificante novo. Requer profundos conhecimentos de formulação, fabricação e controle de qualidade dos lubrificantes, além da capacidade de selecionar o método mais indicado para cada tipo e condições de cada lubrificante a recondicionar. Permite estender economicamente a vida útil de um grande número de lubrificantes. O processo insere-se no ciclo da reciclagem dos óleos que vai desde uma simples filtragem até, finalmente, o rerrefino. A atividade é cercada de dispositivos legais e ambientais rigorosos. As razões principais para recondicionar o lubrificante são de crescente diminuição das reservas de petróleo, ambientais e econômicas. No Brasil é proibido o uso do óleo usado como combustível. A relativa padronização das especificações industriais e militares dos lubrificantes facilita o recondicionamento. A destinação correta dos produtos secundários do processo é de vital importância. A documentação adequada do processo, em forma do Balanço de Massa, garante ao gerador do óleo usado que toda legislação pertinente foi devidamente obedecida e que não terá passivos ambientais futuros.
Introdução
O recondicionamento de óleo industriais usados é praticada desde as primeiras décadas do século passado.
Na Inglaterra é chamado de “Laundry Service” - Serviço de Lavanderia. Este termo descreve de maneira apropriada de que consiste o recondicionamento: corrigir pequenas irregularidades em vez de simplesmente descartar totalmente o produto. (Semelhante a lavanderia: você entrega seu terno sujo, com botão faltando e recebe de volta seu terno limpo e costurado). Somente quando esta correção torna-se economicamente inviável, os óleo industriais usados tomam o destino comum e final de todos os óleos lubrificantes minerais: o rerrefino.
O recondicionamento não se aplica