LUBRIFICAÇÃO DE COMPRESSORES ALTERNATIVOS
Uma terceira classificação pode ser feita, considerando-se a disposição dos cilindros em relação ao cárter.Os cilindros podem ser horizontais, verticais, em V, radiais, em L. Podem também estar em linha, opostosou em tandem.Ao se estudar a lubrificação de compressores, deve-se considerar separadamente a lubrificação das partesque estão em contacto com o ar (ou gás) e as que não entram em contacto com ele. Entre os componentesque entram em contato com o fluido comprimido estão os cilindros, válvulas e gaxetas de pressão da bielados compressores de duplo efeito. Entre as que não entram em contato estão os mancais do eixo, biela;etc.Muitos compressores utilizam o mesmo lubrificante para todas as partes e, portanto, o lubrificante deveatender as necessidades tanto dos cilindros como dos mancais. Nos compressores, que possuem sistemasde lubrificação independentes para cilindros e mancais, se necessário pode-se usar lubrificantes diferentespara uma ou outra parte.
Métodos de Lubrificação dos Cilindros
O lubrificante pode ser introduzido nos cilindros em névoa, vindo do cárter ou trazido pelo ar admitido, ouentão diretamente de um lubrificador.
Nos compressores onde os cilindros são lubrificados por salpico (incluem-se neste tipo os de cilindrovertical, alta rotação; simples efeito), o cárter fica cheio de uma densa névoa de óleo produzida pelovirabrequim. Apesar dos cilindros, possuírem anéis raspadores, a quantidade de lubrificante que atinge ocilindro depende da "densidade" da névoa, razão pela qual nestes casos, deve-se manter o nível do cárterexatamente no limite previsto. Se o lubrificante estiver acima do nível, os cilindros receberão óleo demais;caso o nível esteja muito baixo, os cilindros podem sofrer insuficiência de lubrificação.Nos compressores que possuem sistema de lubrificação forçada, a névoa é formada pelo óleo que escapados mancais, sob pressão. A quantidade de óleo que estão atinge os cilindros,