Lubrificantes
1.1- Historia dos Óleos e Lubrificantes
Cedo na sua história o homem descobriu a importância da lubrificação, ao perceber que o uso de gordura animal ou azeites vegetais facilitava o carregamento de grandes pesos ou reduzia o atrito dos eixos das charretes. Após séculos sem grandes avanços, isto finalmente começou a mudar com o primeiro poço furado, em 1859, em Oil Creek – Pennysilvania, por Edwin L. Drake, que deu início à história moderna da Indústria do Petróleo. Apesar de o petróleo já ser conhecido e utilizado em diversos lugares do planeta, foi a partir dessa perfuração que começou um grande período de desenvolvimento tecnológico e um grande boom de petróleo na região e no mundo, primeiro usando-se o petróleo para iluminação e aquecimento e, posteriormente, desenvolvendo-se novas aplicações para o produto. Após este descobrimento, outros centros também aproveitaram seus recursos, dando início a uma nova indústria, a Indústria do Petróleo.
Com o desenvolvimento da indústria automotiva, novas necessidades surgiram. Os primeiros carros utilizavam subprodutos lubrificantes, resultado de um refino primário, obtidos do petróleo cru refinado para fabricar o combustível, para lubrificar as partes metálicas deslizantes e rotativas dos primeiros motores de combustão interna. Inicialmente cada projetista tinha sua própria especificação, tanto para o combustível quanto para o lubrificante; porém, à medida que aumentou o número de automóveis, ficou evidente a necessidade de padronizar alguns componentes, nascendo assim a Indústria de Autopeças e os Fabricantes de Combustíveis e Lubrificantes, em particular, que logo tiveram uma demanda global dos seus produtos. No início da década de 1930, as montadoras identificaram a necessidade de determinar padrões de desempenho de lubrificantes e combustíveis, de forma a poder comercializar seus veículos em qualquer lugar do mundo, sem grandes modificações ou ajustes.
Partindo daqueles primeiros