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Quase todas as independências das colônias latino-americanas ocorreram no século XIX. Isso não quer dizer que apenas naquele momento surgiram tensões entre metrópoles e colônias. Motins, conspirações e rebeliões aconteceram nas colônias americanas, no decorrer do século XVII e XVIII, pelos mais variados motivos. Ao longo do século XVII, os movimentos coloniais aspiravam, acima de tudo, à redução dos impostos. A partir do século XVIII, muitos dos movimentos ocorridos nas colônias passaram a assumir caráter separatista, isto é, Contestavam não apenas a política e as determinações metropolitanas, mas o próprio domínio de Portugal ou da Espanha. -A Elite colonial queria a independência
O pacto colonial limitava as atividades econômicas dessa elite. Por um lado, os colonos só podiam vender sua produção para os comerciantes autorizados pela metrópole, o que não garantia bons preços a eles.
Outro motivo de conflito era a distribuição dos cargos administrativos nas colônias. Os indivíduos nascidos nas metrópoles dominavam os principais e mais rentáveis cargos políticos e administrativos. Os colonos podiam exercer apenas o cargo de vereador nas Câmaras Municipais (no Brasil) e nos cabildos (nas colônias espanholas)
Acontecimentos externos também foram importantes influências para os movimentos das populações coloniais que queriam se separar das metrópoles europeias. A independências das Treze Colônias inglesas, que passou a ser exemplo para as outras colônias americanas, e o desequilíbrio político europeu resultante dos conflitos provocados pela Revolução Francesa e pela expansão do Império Napoleônico estão entre esses movimentos separatistas.
-Movimentos anticoloniais na América portuguesa
-Conjuração Mineira (1789)
A crise da mineração coincidiu com a instabilidade da economia portuguesa, que dependia dos impostos arrecadados com a