Louise
Os estudos dos chamados pais da teoria econômica, Adam Smith, Karl Marx, John Maynard Keynes, foram e são tão relevantes que até hoje, não se pode estudar Economia sem passar por seus ensinamentos antes. Apesar de não terem vivido na mesma época, seus estudos se complementam e representam diferentes pontos de vistas que influenciaram tremendamente o mundo em momentos distintos da nossa história. A Economia começou a ser tratada como uma ciência primeiramente por Adam Smith em seu livro “A Riqueza das Nações”, com a famosa teoria da “mão invisível”, a idéia de produção em escala, entre outras. Smith, Ricardo e Malthus criaram os fundamentos utilizados pela escola clássica da economia, que defendia a não intervenção do Estado na economia e a livre concorrência. Adam Smith, no entanto, acreditava que se a classe proletária encontrava-se em péssimas condições era por sua culpa, por não quererem trabalhar nas condições exigidas pelo empregador. É nesse ponto que Marx discorda de Smith, criando a luta de classes e defendendo o lado proletário. Marx também não aceitava inteiramente a teoria da “mão invisível” de Smith. Para ele o Estado deveria intervir e atuar na economia a fim de melhor satisfazer os interesses sociais. Karl Marx sintetizou as idéias já existentes e acrescentou os aspectos sociais, olhando do ponto de vista dos trabalhadores, que morriam de fome nas ruas já que os lucros das mercadorias ficavam quase que exclusivamente nas mãos dos capitalistas. Para ele “a riqueza das sociedades onde regem a produção capitalista em uma imensa acumulação de mercadorias e a mercadoria isoladamente considerada é a forma elementar dessa riqueza”. Keynes, que não era marxista, também compartilhava da opinião de Marx de que a economia não é intocável, podendo o Estado intervir quando necessário gastando o dinheiro público. Essa idéia foi bastante utilizada na recessão de 1929, quando o Estado teve que intervir drasticamente no