Louis Sullivan

Louis Henry Sullivan (1856-1924)
O arquitecto norte-americano Louis Sullivan1 é a personalidade que melhor simboliza a inovação arquitectónica vivida na segunda metade do século XIX, na cidade americana de Chicago, após o grande incêndio que destruiu parte desta cidade2.
Suvillivan nasceu em 1856 em Boston. Filho de pai Irlandês e mãe Suíça emigrados nos EUA, Sullivan passou a sua juventude com os avós nos campos de Boston.
Entre 1874-1876 viveu em Paris onde frequentou a escola de Belas artes sendo um dos seus professores Joseph Auguste Émile Vaudremer, seguidor de Viollet-le-Duc. Quando regressou aos EUA, trouxe o entusiasmo e admiração pelo rigoroso método racional do desenvolvimento do projecto e composição introduzida pela escola francesa, defendendo ele que uma arquitectura deve ser feita para a realidade existente, sempre seguindo um conceito de forma, função, que para ele era omnipresente a qualquer forma de vida. A boa arquitectura deveria então corresponder à sua função e expressa-la na forma, e adaptar-se à imagem que corresponde, quer no conjunto, quer nos detalhes.
Estabelecendo-se em Chicago, onde se realizavam as obras de reconstrução da cidade devido ao incêndio de 1871, empregou-se no estúdio do engenheiro Fredrik Baumann ocupando-se dos problemas estruturais relativos a grandes obras como pontes e viadutos.
Em 1879 empregou-se no gabinete de projectos de Dankmar Adler, no qual se tornou sócio em 1881 e se responsabilizou pelos aspectos formais dos edifícios.
Esta foi a fase mais produtiva de Sullivan e da qual temos mais informação, Sullivan e Adler construíram mais de 100 edifícios juntos, marcos importantes da arquitectura americana, marcando a era dos arranha-céus e das novas estrutura de aço e ferro. O primeiro edifício feito por eles em sociedade foi o Bloco de Borden, construído entre 1879-1880.
Sua primeira grande obra como arquitecto foi o Auditorium (1886-1889)3, que se destacava por ter uma torre com 17 pavimentos, o mais alto