loucos
Introdução Para o senso comum, loucura é:
* Um estado de perda de consciência de si no mundo, condenando a pessoa a existir como se fosse uma coisa.
* Uma doença - como o cérebro sofre danos, o indivíduo passa a agir de forma descontrolada, agressiva, tornando-se perigoso no convívio com os demais.
* Um distúrbio orgânico ou desequilíbrio emocional cujo efeito é um desvio de comportamento em relação às normas sociais.
* Um conjunto de distúrbios emocionais ou somáticos cuja origem é o desajustamento do individuo à sociedade em que vive.
* Um estado progressivo de desligamento ou fuga da realidade.
* Uma tomada de autoconsciência.
Enfim, é chamado de louco ou insano o indivíduo cuja maneira de ser é diferente da maneira de ser considerada "normal" pela sociedade. É fato o grande número de sintomas anteriormente considerados neuróticos e que hoje aparecem em 90% da população como parte da modernidade da vida.
Contexto Histórico
* Pré-história: O homem primitivo atribuía todas as doenças à ação de forças externas do corpo humano, forças sobrenaturais como os maus espíritos, os bruxos, os demônios e os deuses. As pessoas com distúrbios de comportamento eram atendidas em rituais tribais ou simplesmente abandonadas à própria sorte.
* Antiguidade: Não existiam procedimentos e espaços sociais específicos destinados a eles. Os de famílias mais ricas eram mantidos em suas residências, com a atenção de acompanhantes e os de famílias pobres circulavam livremente pelas ruas, onde a loucura era experimentada em "estado livre" convivendo com a sociedade que considerava sobrenatural as crises de agitação, como decorrentes de possessões demoníacas. O indivíduo louco ou insano era visto como um problema privado ou familiar, não como um problema social. No final da antiguidade, o louco passou a ser visto como "pobre de espírito" sob a influência do cristianismo.
* Idade