Lotes vagos
No documentário, historiadores e empreendedores mostram a visão de lucro da elite. O primeiro enfatiza a questão da posse de terras. Historicamente essa privatização não existia no Brasil Colônia, nessa época eram utilizadas diversas formas para concessão de terras à elite portuguesa, mas ainda sim, não deixa de lado o fato das políticas públicas de urbanização sempre terem representado o interesse das elites, bloqueando o acesso da terra para pessoas da classe baixa no Brasil.
Louise Ganz iniciou o projeto “Lotes Vagos” em um pequeno bairro de Belo Horizonte, visando o desenvolvimento e modificação do espaço pelos próprios moradores. O documentário mostra a arquiteta iniciando suas intervenções com a apropriação de um espaço vago e a partir disto os próprios moradores desenvolviam essa intervenção, com isso ela incentiva uma vida momentânea em um lugar morto ou inacessível, ou seja, o aprimoramento do espaço de forma autônoma destinando para o uso coletivo. Dentre as intervenções realizadas pode-se citar: o Banquete, que aconteceu em Sabará, o Cabelereiro no bairro Funcionários, a Praia na Savassi, entre outros.
Levando em conta que atualmente a área pública é sinônima de alto custo para manutenção, ela acaba resultando em espaços residuais, em que muitas vezes se tornam abandonados ou em outros casos diminuem o contato das pessoas com o exterior. O projeto “Lotes vagos” é bem interessante e incentiva o