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Manipular é privar da liberdade o auditório
Manipular consiste em paralisar o juízo e em tudo fazer para que o receptor abra ele próprio a sua porta mental a um conteúdo que de outro modo não aprovaria.
A retórica na manipulação existe desde que o homem começou a interagir em sociedade.
Consiste nos principais meios do orador para influenciar os ouvintes, a procura de condicionar a mente e o pensamento de quem se deixa seduzir pelo discurso,
A manipulação é assim uma forma negativa de persuasão.
Sendo as práticas de manipulação já muito antigas. Estas estão sempre ligadas á vontade de domínio.
A manipulação é considerada uma forma abusiva de persuasão, esta última apela a factores racionais e emocionais como o objectivo de provocar a adesão dos ouvintes, esta pretende levar alguém a aceitar ou a optar por determinada acção ou posição, tendo a pessoa poder de decisão sobre aquilo que escolher.
A manipulação diverge da persuasão na medida em que não permite actos livres de comunicação entre o emissor e o receptor, a principal diferença entre estas é que a persuasão deve permitir a posição e não a imposição, ao contrário da manipulação, que se restringe á imposição sub-reptícia, ou seja, a manipulação não dá opção de escolha ao recetor.
Existem vários casos de manipulação, podendo algumas representar um grande perigo quando associadas a propagandas politicas, ideologias e publicidade, pois o perigo advém do condicionamento da mente
Ao negar a liberdade de pensamento e expressão dos indivíduos comprometendo a sua autonomia e identidade, coloca em causa os princípios fundamentais da democracia (liberdade de expressão, pensamento, recepção livre das mensagens).
Nem sempre as instituições democráticas respeitam unilateralmente os seus princípios. Protegendo umas em vez das outras.
A manipulação e tanto mais eficaz quanto maiores são as diferenças de poder e influencia. Através da retórica como