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Diferenças no mercado de trabalho fizeram país perder posições em ranking do Fórum Econômico Mundial.
Brasil cai para 82º em desigualdade de gênero, aponta relatório
O Brasil caiu nove posições no ranking da desigualdade entre homens e mulheres, elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial. O país aparece em 82º lugar numa lista de 134 nações, apresentada ontem, em Nova York, no relatório “Desigualdade Global de Gênero 2009”. No ano anterior, o país aparecia na 73ª posição.
O relatório mede a participação de homens e mulheres na sociedade, de acordo com quatro critérios básicos: diferenças salariais e participação no mercado de trabalho; acesso à educação e nível de formação educacional; acesso à saúde e queda de índices de mortalidade; e participação política e posição em cargos de poder político.
No relatório “Desigualdade Global de Gênero 2009”, o Brasil aparece atrás de Gana (81º) e Tanzânia (73º), e continua longe da dianteira na América Latina. Trinidad e Tobago (19º) e Barbados (21º) lideram a lista das nações latinoamericanas. Equador e Argentina vêm em seguida, na 23ª e 24ª posições, respectivamente. Na região, o Brasil só não é mais desigual que Bolívia, México, Ilhas Maldivas e Guatemala.
Entre as quatro economias emergentes reunidas nos Brics, o Brasil só supera a Índia, que ficou na 114ª posição. Rússia e China avançaram duas posições e ficaram em 51º e 60º lugares, respectivamente.
Entre os dez primeiros países da lista, houve algumas novidades em relação à pesquisa de 2008. A maior delas foi o avanço impressionante da África do Sul, que passou do 22º para o sexto lugar da lista, melhorando seu desempenho em todos os setores pesquisados. Também a Islândia foi destaque, passando do quarto para o primeiro lugar do ranking, apesar de ser uma das economias mais afetadas pela crise financeira mundial.
O salto da África do Sul foi superado por poucos. Entre eles, o