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O trabalho de inclusão de alunos com deficiência é um desafio para as escolas, uma vez que ainda é muito difícil lidar com a diferença, principalmente no ambiente escolar.
A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido dentro das escolas e do ensino regular. Inserir alunos com déficits de aprendizagem dentro das salas de aula, nada mais é que garantir o direito de todos à educação, garantido pela Constituição.
Procuramos descobrir como de fato acontece essa inclusão dentro das Escolas de Ensino Regular e, para isso, fizemos algumas visitas à Escola Estadual Amâncio de Moraes, na cidade de Paraíso do Tocantins, que trabalha com salas de recursos para atender alunos com deficiência e também possui vários alunos especiais dentro das salas de Ensino Regular. A escola é referência no atendimento a alunos especiais, chegando até mesmo a ser procurada por outras escolas para auxiliar nesse trabalho.
O (En)Cena conversou com a Coordenadora Pedagógica da escola, Alcilene Caldeira, a fim de entender como é realizado esse trabalho tão desafiador.
Atualmente são 21 alunos matriculados na sala de recurso, um local elaborado para atender os alunos com necessidades especiais. Além dos 21, há outros nove alunos que não estão inclusos na sala de recursos, pois não possuem laudo médico. Para que o estudante seja incluso na sala de recursos, é necessário que passe por um médico psiquiatra, psicólogo e neurologista, esses profissionais devem dar um laudo da doença.
Temos a sala de recursos, feita especialmente para os alunos especiais, na sala nós temos computador próprio para deficientes visuais e auditivos, jogos educativos acessíveis, ou seja, materiais apropriados pra eles. Também temos o privilégio de ter uma intérprete de libras.
Diante das dificuldades, penso que a maior seja a da qualificação profissional ideal. Pelo fato de na sala de aula haver diversos deficientes, exigindo do