Logística
Se fosse possível escolher uma porção das Escrituras como manual ou guia para a vida cristã, com certeza não haveria passagem melhor que ir até os capítulos finais de Romanos. Temos aqui a responsabilidade do crente nos vários relacionamentos da vida. Neste capítulo tentaremos fazer uma exposição de Romanos 12.
Entraremos no que se chama a parte prática da carta de Paulo aos romanos. Se a parte doutrinária desta carta é desagradável para alguns, a parte prática o será mais ainda. Aquele que despreza as misericórdias de Deus, vai se rebelar contra Seus mandamentos. A cristandade prática deve se firmar numa cristandade doutrinária. Não se pode separar doutrina da vida. É como G. Campbell Morgan diz: “Não se pode plantar tulipas do Reino de Deus, a menos que se tenham os bulbos do céu”. A conduta do homem é fruto do que ele crê. A flor de uma vida temente a Deus tem raízes profundas no solo da graça que se experimenta.
Paulo, após nos dar a maior de todas as exposições da graça e misericórdia de Deus; extravasa seus sentimentos de êxtase adoradora ao ver como Deus age: e segue com uma exortação para se tornar esta a conduta por parte daqueles que podem segui-lo nas experiências gloriosas das misericórdias de Deus.
O GRANDE APELO DE PAULO (v. 1-2).
1. Ele roga. Ele não ordena como Moisés que deu a lei. O ministro crente não pode dar ordens nem obrigar; ele só pode conseguir que as coisas sejam feitas ao rogar. Uma hierarquia cristã, quer na forma de uma Missão Batista, ou por Bispo Metodista, ou Papa Católico Romano, é contraria à própria norma da cristandade do Novo Testamento.
2. Ele roga pelas misericórdias de Deus. Este é o maior dos argumentos para uma vida consagrada. Paulo quer que as misericórdias de Deus sejam notadas e produzam fruto para a glória de Deus. O mais alto e mais puro de todos os motivos humanos é agir em apreciação pelas misericórdias de Deus.
3. Paulo roga aos irmãos. A