Logística
Este case analisou as práticas de planejamento da produção e estoques em um dado conjunto de empresas, focalizando, em especial, a utilização de modelos analíticos de apoio à decisão. Decidiu-se trabalhar com a indústria farmacêutica, em virtude das seguintes características: a) representam um setor industrial importante;
b) constituem-se, em sua maioria, de sistema de produção intermitente para estoque
(MTS - "make to stock"), com uma complexa rede de distribuição;
c) em geral, são empresas de grande porte, com capacidade de investimentos em sistemas mais sofisticados de planejamento da produção e estoques.
Esta pesquisa tem como objetivo central responder a seguinte questão:
Por quê as empresas não utilizam métodos estatísticos e modelos de otimização nos processos de planejamento, programação e controle da produção e estoques?
Hipótese 1 (Capacitação): as empresas não dispõem de pessoal capacitado para o desenvolvimento e implantação de modelos analíticos de apoio à decisão.
Hipótese 2 (Adequação): os modelos analíticos disponíveis não são adequados às necessidades das empresas por: i) falta de aderência; ii) complexidade; iii) dificuldade de operacionalização. Hipótese 3 (Relevância): há uma percepção nas empresas de que os modelos analíticos de apoio à decisão disponíveis não são capazes de produzir melhorias significativas nos processos de planejamento da produção e estoques.
Este trabalho parte da premissa de que as empresas do setor buscam aumentar sua eficiência operacional e que a racionalização dos processos de planejamento da produção e estoques é parte fundamental neste processo. Além disso, em virtude dos grandes investimentos realizados em tecnologia de informação, considera-se que as empresas em questão possuem capacidade de investimento para desenvolvimento ou aquisição de softwares com modelos de apoio à decisão, caso julguem necessário.
A pesquisa concentra-se nos processos de