Logística
Toda grande obra traz consigo modificações sejam boas ou ruins, em se falando de uma ferrovia a mesma causa modificações diretamente no meio ambiente. Pois por onde ela passa ou vai passar pode causar alterações, seja na paisagem (vegetação, solo, água), na vida das pessoas, no comportamento dos animais, ou mesmo sobre qualquer uma das partes que compõem o meio ambientem, por exemplo.
Toda modificação seja ela para melhor ou pior, requer por parte dos organizadores do projeto, uma atenção especial para aqueles que residem próximos as redondezas de tal obra.
FONTE: RIMA Relatório de Impacto Ambiental (2004).
Projeto de tamanha magnitude deve obedecer às leis que rezam o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) sobre as normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à qualidade de vida, mesmo sabendo que o transporte ferroviário seja reconhecido como o meio de transporte terrestre que gera o menor impacto ambiental, uma tonelada de carga em rodovias planas de pavimentação lisa requer quatro vezes mais energia não renovável do que é exigido nas estradas de ferro (FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA SA, 2002).
O Projeto da Ferrovia Transnordestina faz parte do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) abrange a implantação de novos trechos ferroviários e a restauração e reconstrução de segmentos da malha do Nordeste, contudo visa à complementação da malha atual, com a construção dos trechos Petrolina (PE) - Salgueiro (PE) - Ingazeiras (CE), com 342 km; Crateús (CE) - Piquet Carneiro (CE), com 178 km; recuperação do trecho Iaçu (BA) - Senhor do Bonfim (BA), com 339 km; e modernização dos corredores para Recife (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Teresina (PI) e São Luís (MA).
A Transnordestina foi projetada pela importância que o transporte ferroviário tem para o desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável da região Nordeste. A ferrovia poderá permitir que a integração do sistema hidroviário