logística e comércio eletrônico
Data: 4/5/2004
Autor: J. L. Amaral A internet está se convertendo em um canal de distribuição tão inevitável, que não mais podemos abrir mão dele. A segunda geração da internet, com as novas tecnologias de acesso, especialmente através de telefones celulares (WAP, UMTS) e da TV digital (interativa), está convertendo a rede no mais poderoso meio de comunicação daqui para a frente. Não podemos esquecer que grande parte do comércio eletrônico se desenvolve, e continuará se desenvolvendo, entre empresas (B2B), à sombra do consumidor. Por outro lado, é no comércio eletrônico com o consumidor final (B2C) que se encontra o desafio e a maior complexidade logística. A correta entrega dos produtos vendidos pela rede é o grande desafio da logística no B2C. A fidelidade do cliente, que pode mudar de provedor com grande facilidade, deve ser mantida com um ótimo serviço, cumprindo o compromisso logístico adquirido. Um aspecto fundamental para cumprir este compromisso é a correta integração dos fornecedores. Não existe B2C sem estar resolvido previamente o B2B que permita a entrega rápida e confiável do produto. É que muitos modelos de negócios de venda, através da internet, baseiam-se no “estoque zero”, quer dizer, na total dependência da capacidade de os fornecedores entregarem com rapidez os produtos adquiridos. O Comércio Eletrônico elimina intermediários e etapas no processo de compra e entrega dos produtos ao consumidor final. A Cadeia de Suprimentos já não acaba na loja do varejista, mas, sim, na casa do consumidor. Com isso, produz-se um efeito multiplicador importante com respeito às principais premissas logísticas: aumento do número de pedidos, redução das linhas por pedido, redução das unidades por linha de pedido, aumento do número de pontos de entrega e prazos de entrega mais reduzidos. Todos os elos levam a um aumento importante dos custos logísticos. Quando os produtos não