Logística transporte rodoviario
O transporte representa o elemento mais importante do custo logístico na maioria das empresas e tem papel fundamental na prestação do Serviço ao Cliente. Do ponto de vista de custos, Nazário (In: Fleury et al., 2000:126) afirma que o transporte representa, em média, cerca de 60 % das despesas logísticas. Ele pode variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos supera o lucro operacional. Dessa forma, iniciativas como a intermodalidade (integração de vários modais de transporte) e o surgimento de operadores logísticos, ou seja, de prestadores de serviços logísticos integrados, apresentam relevante importância para redução dos custos de transporte, pois geram economia de escala ao compartilhar sua capacidade e seus recursos de movimentação com vários clientes.
Perante esta abordagem, torna-se clara a viabilidade logística e qualidade de transporte apenas quando se tem uma infraestrutura adequada de transportes. Essa problemática vem gerando ano a ano aumento de custo de produto onde quem paga a conta é o consumidor final, e ainda, tira o Brasil da briga de preços a produtos globalizados. O grande gargalo logístico no Brasil é a falta de infraestrutura em modais de transportes e principalmente a dificuldade de transbordo de mercadorias para a integração a multimodalidade.
A multimodalidade pode ser definida como a integração entre modais, com o uso de vários equipamentos, como conteiners. Já a intermodalidade caracteriza-se pela integração da cadeia de transporte, com o uso de um mesmo conteiners, um único prestador de serviço e documento único. No Brasil utiliza-se a multimodalidade. Segundo Nazário (In: Fleyry et al., 2000:145), uma das principais barreiras ao conceito da intermodalidade no Brasil diz respeito a sua regulamentação da prática do Operador de Transporte Multimodal (OTM). Com a implantação de um documento único de transporte, alguns estados argumentam que seriam