Logística reversa
Vivemos uma fase em que a concorrência e a competitividade empresarial estão em alta, levando a logística a ter uma evolução conceitual de forma integrada nos relacionamentos diretos e indiretos de suas atividades, referentes aos fluxos físicos e de informação. Com isso, o atual gerenciamento das atividades logísticas não deve mais se limitar à distribuição física ou à cadeia de suprimento, originalmente associadas aos canais de distribuição diretos, ou seja, do produtor para o consumidor. É desejável que o planejamento, a operação e o controle das atividades logísticas considerem a visão integrada que também envolve os fluxos logísticos reversos. Neste campo, cabe ressaltar que, a logística reversa tem sido amplamente reconhecida como uma das fontes de vantagem competitiva para as empresas. A crescente disputa por mercados, os curtos ciclos de vida de produtos, as pressões legais e a conscientização ecológica pela difusão do conceito de desenvolvimento sustentável são exemplos de fatores que determinam a necessidade do desenvolvimento dos processos da logística reversa.
No entanto, o fluxo reverso ainda não é tratado pelas empresas como um processo ajustado dentro da cadeia logística, faltando, em alguns setores, um melhor planejamento do reverso, causando descontrole dos resultados esperados e alcançados que, impedem uma definição das ações que melhorariam esse quadro.
Como a logística reversa vem assumindo uma importância de destaque na cadeia de suprimento e a sua eficiência vem sendo transferida para os resultados financeiros e para a satisfação dos clientes, surge a necessidade de se estudar de forma organizada os processos e atividades envolvidos nos fluxos reversos de bens (BALLOU, 2001, pág. 35). Objetivando-se, com isso, a valorização dos ativos recuperados com redução de custos para as empresas, ganho de diferenciação de imagem corporativa e atendimento às questões ambientais impostas pela legislação ou mercado consumidor. A