Logística Reversa

2 DESENVOLVIMENTO

Termos como canais reversos ou fluxos reversos têm sido usados desde os anos de 1970. Estes termos, em princípio, têm sido mais usados em operações ligadas a reciclagem de materiais e gerenciamento ambiental, sendo menos associados a objetivos de redução de custo e aumento de valor econômico (BRITO; DEKKER, 2003).

A primeira definição conhecida como logística reversa foi publicada pelo então denominado Conselho de Gerenciamento Logístico (Conuncil of Logistics Management, CLM), precursor do atual Conselho de Profissionais de Gerenciamento de Cadeias de Suprimentos (Council of upply Chain Management Professionals, CSCMP), no início dos anos 1990 (STOCK, 1992, apud BRITO; DEKKER, 2003, p.2). Diferente do processo convencional, o processo reverso possui um nível de incerteza bastante alto. Questões como demanda e qualidades ficam mais difíceis de controlar e os principais motivos que levam as empresas a atuarem em Logística Reversa são a Legislação Ambiental que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do tratamento necessário; benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo; a crescente conscientização ambiental dos consumidores; razões competitivas – diferenciação por serviço e proteção de margem de lucro.

Na década de 90, foram introduzidas novas abordagens e o conceito evoluiu alavancado pelo aumento de questões de preservação ambiental o que implicou em ações legais dos órgãos fiscalizadores. A grande preocupação, no entanto que as principais organizações têm tido no momento, seja pela necessidade de novos produtos ou pela conscientização ecológica relativa aos impactos ambientais que esses novos produtos provocam ao meio ambiente, tem obrigado essas empresas a buscarem constantemente um investimento em novas estratégias com relação aos canais de distribuição reversos (CDRs), considerados por ele como canais pós-consumo e de pós-venda