Logística reversa
Nos anos 80 havia uma limitação no conceito de Logística Reversa, definida somente como o processo contrário da logística tradicional.
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Novos conceitos foram introduzidos a partir da década de 90 e a Logística Reversa evoluiu muito, tendo em vista a maior preocupação com as questões ambientais e também pelo fato de as organizações começaram a perceber a Logística Reversa como fonte de redução de perdas.
Estados Unidos e Europa foram os pioneiros no uso da Logística Reversa, pelo fato de já terem disseminado há mais tempo as ferramentas clássicas da logística.
Várias são as definições para Logística Reversa, na ótica de Leite é:
Área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valores de diversas naturezas: econômico, de prestação de serviços, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, dentre
Para Rogers e Tibben-Lembke significa: O processo de planejamento, implantação e controle da eficiência e custo efetivo das matérias-primas, o estoque em processo, os produtos acabados e informações relacionadas desde o ponto de consumo ao ponto de origem com o objetivo de recapturar valor ou o destino adequado. (1998, p. 2).
Ainda segundo Rogers e Tibben-Lembke (1998) a Logística Reversa engloba o processamento das mercadorias que retornam devido a problemas como, dano, recalls, recuperação, também inclui os programas de reciclagem, recolhimento de produtos obsoletos e a recuperação de ativos.
Leite (2009) divide os canais de distribuição reversos em pós-venda e pós-consumo como na figura a seguir:
Sobre o canal de pós-venda, Leite (2009, p. 19)