Logística Reversa
1. Introdução
Atualmente vivemos em um período onde a competitividade, inovação e a constante busca pela redução de custos operacionais passaram a ser uma forma das empresas se diferenciarem no mercado. Sendo assim, no intuito de atender aos três pilares da sustentabilidade sendo eles: Econômico, Social e o Ambiental, surge à logística reversa desde a década de 80, sendo possível a organização dos processos de logística reversa, tal como a conhecemos nos dias atuais, neste sentido, ela tem por finalidade gerir o fluxo de materiais ao longo de toda cadeia produtiva reversa (LEITE,2006).
Segundo Lima e Caixeta Filho (2001) a logística reversa tem como objetivo, eliminar a poluição, o desperdício de recursos materiais de embalagem, substituindo materiais que poluem o meio ambiente, por meio da reutilização, recuperação e reciclagem de produtos. De acordo com Leite (2006) a logística reversa é a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós venda e de pós-consumo ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros.
Os dados da Anatel mostram que no ano de 2013 o número de celulares no Brasil chegou a mais de 245,2 milhões. Como este numero só tende a aumentar devido à elevação da renda média dos consumidores e a constante inovação tecnológica. De acordo o economista Gonçalves, 2009 o mercado de eletroeletrônicos deve crescer 10% ao ano durante os próximos dez anos no País, com isso o numero de baterias exauridas que são descartadas no lixo comum por falta de conhecimento aumenta proporcionalmente, acarretando riscos a saúde humana e ao meio ambiente, pois estes produtos contêm metais pesados como mercúrio e lítio, sendo estes absorvidos e acumulados no organismo humano. Sabe-se que as baterias utilizadas em celulares